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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

A proclamação da República e o curioso caso da Educação Amazonense



“Não podemos deixar de levar em consideração que o mercado ludibria a visão de luta dos professores”
(Jonatas Almeida)

No dia 15 de novembro a nível nacional é comemorada a proclamação da república brasileira, embriagados por esse sentimento de res pública, ou seja, COISA PÚBLICA, os professores da SEDUC/AM participaram do Seminário: Legalidade x Ilegalidade do Provão da SEDUC organizado pelo movimento PROFESSORES UNIFICADOS: OPOSIÇÃO SINDICAL.
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O palestrante convidado foi o prof. Jonatas Almeida Oliveira que é Especialista em Administração Pública e também em Negociações Sindicais e Relações Trabalhistas. Em sua exposição ele apresentou um pouco de sua caminhada enquanto sindicalista informando que já foi filiado ao PC do B e ao PT e que hoje percebi que a categoria não pode deixar de levar em consideração que o mercado ludibria a visão de luta dos professores.
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Sobre as demandas que provocaram esse seminário afirma que é essencial voltar à leitura aos clássicos do movimento sindical e apresenta como primeira referência a obra “Sobre sindicatos” escrito por Lenin. Para ilustrar a importância dos intelectuais orgânicos no sindicalismo apresenta o vídeo “No meu plano de cargos carreiras e salários ninguém mexe: Fora Yeda que a coisa vai pegar fogo” feito pelo CPERS(sindicato dos professores do RS), onde é retratado as formas de luta feita pelos professores, daquele estado, para enfrentar o governo Yeda e que continua sendo usada contra o governo Tarso Genro.
No jornal Diário do Amazonas, da presente data, esta publicada uma nota rápida com título “Seduc inicia processo de progressão horizontal em plano de cargos“ onde o Secretário Rossieli Soares da Silva destacou que esse processo sobre progressão foi discutido amplamente com o SINTEAM, tentando minimizar os efeitos desse provão para a categoria. Esse tipo de “informação” motivou os presentes ao seguinte questionamento.
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Como fazer com que eles enxerguem o que estamos vendo?
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Jonatas explicar que por isso torna-se essencial resgatar o verdadeiro significado da palavra SINDICATO “todos juntos”, por isso o primeiro passo é a unidade da categoria “Se eles não nos deixam sonhar, não lhes deixaremos dormir”.
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Essa progressão horizontal é inconstitucional e vai contra diretamente ao inciso IV do artigo 67 da Lei Federal Nº 9394/1996, a resolução do CNE N°3, de 03 de setembro de 1997, o parágrafo 19 do artigo 37 da Constituição Federal e outras leis que regem as formas de progressão para categoria dos professores.
Para responder essa pergunta também se fez presente o Deputado Estadual e economista José Ricardo que afirmou ser possível aumentar o salário dos professores em 15% sem onerar a folha do Estado.
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O cheiro da mudança...
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Diante de um debate tão rico foi tirado os seguintes encaminhamentos:
  • Incorporar a essa luta a pauta dos professores em estágio probatório que estão sendo forçados a fazer uma avaliação do estágio probatório fora do horário de serviço.
  • Produzir um manifesto exigindo que o SINTEAM deixe de defender os governantes e volte a representar a categoria.
  • Mover uma ação coletiva contra a SEDUC em função da progressão horizontal.
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Bom meus caros leitores, fiquem ligados no história com farinha que, logo-logo, teremos novas informações sobre a luta dos profissionais em educação do Amazonas.

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