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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Trabalhando a natureza humana a partir do filme "O Fantástico senhor raposo”



Trabalhar com adolescentes é um desafio para qualquer tipo de profissional e nas escolas públicas principalmente, a falta de pedagogos, psicólogos e assistentes sociais acabam por sobrecarregar o educador que para poder ter um resultado mínimo em seu mapa de notas muitas vezes se vê obrigado a sair do cronograma da disciplina para poder entender as dificuldades presentes no processo de ensino e aprendizagem.

Um dos pontos que prejudicam esse processo é que em alguns momentos a metodologia das aulas não se adéquam a realidade na qual o aluno está inserido e assim o educador se vê no solitário papel de avaliar o seu próprio trabalho. Foi em meio a essa situação que encontrei o filme “O Fantástico Senhor Raposo”, nele a possibilidade de realizar um Cine – debate sobre a natureza humana com os alunos do 9º ano do ensino fundamental.

O filme retrata as inusitadas decisões tomadas pelo Sr. Raposo, um cara que em sua juventude era apaixonado por roubar aves em companhia de sua namorada até que se vê surpreendido pela notícia que sua amada está grávida, daí então, sua vida muda radicalmente, de fortes emoções passa a ter uma vida pacata escrevendo para um jornal local da cidade. 

Depois de um tempo nessa vida tranquila resolve dar uma sacudida e realizar um grande ultimo trabalho, mexendo com a vida de todos que estão em sua volta, o plano é roubar os três mais cruéis e ponderosos fazendeiros da localidade. No decorrer do filme são abordados temas muito corriqueiros na vida dos adolescentes, tais como: Gravidez não planejada, necessidade de viver fortes emoções, inveja, amizade, comunicação familiar, afirmação social entre outros. 

Ou seja, um prato cheio para que o educador possa estabelecer um diálogo com sua turma sobre esses assuntos ligando a realidade de cada um de seus alunos.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

I Encontro Estadual de História da ANPUH-AM, de 10 a 13 de dezembro



Com o tema O Profissional de História: Ensino & Pesquisa, a Associação Nacional de História do Amazonas (ANPUH-AM) promove o I Encontro Estadual de História, no período de 10 a 13 de dezembro, no auditório Rio Amazonas, na Faculdade de Estudos Sociais (FES).

O encontro tem como objetivo proporcionar um ambiente de discussão, que possibilite o debate sobre as pesquisas acadêmicas em curso desenvolvidas por pesquisadores em diversos níveis de formação, relacionando-as com o ensino de História, buscando estimular reflexões e inspirar ações que concretizem um objetivo: a inserção do conhecimento acadêmico nas salas de aula do Ensino Fundamental e Médio.

Serão realizados minicursos, conferências, simpósios temáticos, debates e mesas-redondas. A cerimônia de abertura será às 18h.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

A proclamação da República e o curioso caso da Educação Amazonense



“Não podemos deixar de levar em consideração que o mercado ludibria a visão de luta dos professores”
(Jonatas Almeida)

No dia 15 de novembro a nível nacional é comemorada a proclamação da república brasileira, embriagados por esse sentimento de res pública, ou seja, COISA PÚBLICA, os professores da SEDUC/AM participaram do Seminário: Legalidade x Ilegalidade do Provão da SEDUC organizado pelo movimento PROFESSORES UNIFICADOS: OPOSIÇÃO SINDICAL.
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O palestrante convidado foi o prof. Jonatas Almeida Oliveira que é Especialista em Administração Pública e também em Negociações Sindicais e Relações Trabalhistas. Em sua exposição ele apresentou um pouco de sua caminhada enquanto sindicalista informando que já foi filiado ao PC do B e ao PT e que hoje percebi que a categoria não pode deixar de levar em consideração que o mercado ludibria a visão de luta dos professores.
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Sobre as demandas que provocaram esse seminário afirma que é essencial voltar à leitura aos clássicos do movimento sindical e apresenta como primeira referência a obra “Sobre sindicatos” escrito por Lenin. Para ilustrar a importância dos intelectuais orgânicos no sindicalismo apresenta o vídeo “No meu plano de cargos carreiras e salários ninguém mexe: Fora Yeda que a coisa vai pegar fogo” feito pelo CPERS(sindicato dos professores do RS), onde é retratado as formas de luta feita pelos professores, daquele estado, para enfrentar o governo Yeda e que continua sendo usada contra o governo Tarso Genro.
No jornal Diário do Amazonas, da presente data, esta publicada uma nota rápida com título “Seduc inicia processo de progressão horizontal em plano de cargos“ onde o Secretário Rossieli Soares da Silva destacou que esse processo sobre progressão foi discutido amplamente com o SINTEAM, tentando minimizar os efeitos desse provão para a categoria. Esse tipo de “informação” motivou os presentes ao seguinte questionamento.
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Como fazer com que eles enxerguem o que estamos vendo?
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Jonatas explicar que por isso torna-se essencial resgatar o verdadeiro significado da palavra SINDICATO “todos juntos”, por isso o primeiro passo é a unidade da categoria “Se eles não nos deixam sonhar, não lhes deixaremos dormir”.
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Essa progressão horizontal é inconstitucional e vai contra diretamente ao inciso IV do artigo 67 da Lei Federal Nº 9394/1996, a resolução do CNE N°3, de 03 de setembro de 1997, o parágrafo 19 do artigo 37 da Constituição Federal e outras leis que regem as formas de progressão para categoria dos professores.
Para responder essa pergunta também se fez presente o Deputado Estadual e economista José Ricardo que afirmou ser possível aumentar o salário dos professores em 15% sem onerar a folha do Estado.
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O cheiro da mudança...
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Diante de um debate tão rico foi tirado os seguintes encaminhamentos:
  • Incorporar a essa luta a pauta dos professores em estágio probatório que estão sendo forçados a fazer uma avaliação do estágio probatório fora do horário de serviço.
  • Produzir um manifesto exigindo que o SINTEAM deixe de defender os governantes e volte a representar a categoria.
  • Mover uma ação coletiva contra a SEDUC em função da progressão horizontal.
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Bom meus caros leitores, fiquem ligados no história com farinha que, logo-logo, teremos novas informações sobre a luta dos profissionais em educação do Amazonas.